Em Poemas para Ninar, Roseana Murray reinventa o acalanto, esse gesto ancestral que embala crianças no limiar entre medo e sonho. Mais do que simples cantigas para adormecer, seus versos costuram o céu e a terra, a música e o silêncio, o afeto e a esperança.
Neste livro, papões e cucas cedem lugar a unicórnios azuis, balões, borboletas e barcos de papel que navegam pelas águas calmas do sono. São poemas que iluminam a noite com lamparinas de ternura, apagando angústias e acendendo possibilidades.
Com a delicadeza que marca sua trajetória, Roseana mostra que ninar é também despertar: acordar a sensibilidade, cultivar a paz e sonhar — juntos — com um mundo mais luminoso.